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segunda-feira, 19 de março de 2012

Mundo caminha para colapso ambiental, alerta organização internacional

O mundo está caminhando para um colapso ambiental e, se nada for feito, os custos da paralisia podem ser "colossais" para as economias e a humanidade. O alerta foi dado hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), grupo de cooperação internacional formado por 34 países, a maioria ricos.
O relatório "Previsões Ambientais para 2050: As Consequências da Inação" traz dados alarmantes sobre temas como as mudanças climáticas, biodiversidade, água e os impactos da poluição na saúde humana.
Segundo o estudo, até 2050 a demanda mundial por energia deve crescer 80%, sendo que 85% dessa energia deve continuar sendo suprida por combustíveis fósseis. Isso fará com que as emissões de CO2, principal gás causador do efeito estufa, aumentem 50%. Nesse cenário, é dado como certo que a temperatura global suba entre 3°C e 6°C - bem acima dos 2ºC de aquecimento estimado pelo Painel de Mudanças Climáticas da ONU.
A poluição do ar será o principal problema ambiental em termos de saúde pública, superando a falta de acesso ao saneamento e água potável. O número de mortes prematuras relacionadas a males causados pela poluição do ar deverá mais do que dobrar, especialmente em países como China e Índia.
Atualmente as doenças respiratórias associadas à poluição matam 3,6 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.
O crescimento da demanda por água potável é outro tema que preocupada a OCDE. A entidade estima que a demanda crescerá 55%, especialmente para uso na indústria (aumento estimado de 400%), usinas termelétricas (+140%) e uso doméstico (+130%). Esse aumento na demanda deve colocar sob risco de escassez hídrica tanto os agricultores quanto 2,3 bilhões de pessoas que vivem perto de rios, especialmente na África e Ásia.
As florestas, que são importantes para os ciclos hídricos, devem ocupar ainda menos espaço até 2050: a OCDE estima que as áreas com florestas encolherão 13%, com perda acentuada da biodiversidade.
Na avaliação de Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, a saída para minimizar o colapso ambiental será a adoção de uma mentalidade mais focada no longo prazo, apoiada na ideia da economia verde - tema central da Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que o país sediará em junho. "Buscar um crescimento mais verde pode ajudar os governantes a enfrentar esses desafios. Tornar mais sustentáveis a agricultura, a indústria o fornecimento de energia e água será crucial para atender as necessidades de mais de 9 bilhões de pessoas", disse Gurría.
UM PREÇO PARA A NATUREZA
O relatório apela ainda por uma mudança de política. Propõe a adoção de taxas ambientais e sistemas de comércio de emissões de modo a tornar a poluição mais cara e as alternativas sustentáveis mais baratas. Também sugere colocar um preço pelos serviços prestados pelos ecossistemas (produção de água, ar limpo, biodiversidade) como forma de valorizá-los economicamente.
A OCDE também defende a remoção dos subsídios dados pelos governos aos combustíveis fósseis e investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento com foco em inovação verde.
Alguns exemplos bem-sucedidos de políticas verdes são apontados no estudo. Um exemplo é a criação, pelo governo britânico, do Banco de Investimentos Verdes, uma iniciativa que destinará 3 bilhões de libras esterlinas para projetos inovadores com foco em sustentabilidade - e a meta é chegar a 15 bilhões de libras em investimentos privados até 2015, especialmente nas áreas de energia e reciclagem.
No Japão, a cidade de Kitakyushu elaborou um plano para se tornar uma das cidades mais sustentáveis do país, com baixa emissão de carbono e o engajamento da prefeitura, empresas e moradores na iniciativa.

É presa a gangue das loiras


Polícia investiga gangue das loiras (TV  Globo) 


Loiras, bonitas, atraentes e a serviço do crime. A delegacia especializada em sequestros-relâmpago de São Paulo investiga uma quadrilha envolvida em mais de 50 crimes. O chefe recrutava belas mulheres para atrair as vítimas. Uma delas já está presa.

A mulher é apontada como uma das chefes da “gangue das loiras” - uma quadrilha formada por cinco mulheres de classe média alta. A polícia já sabe o nome de todas as integrantes. São jovens bonitas que usavam a beleza para atrair as vítimas. A suspeita foi detida na semana passada e teve a prisão preventiva decretada.



De acordo com as investigações, a quadrilha agia desde 2008. Nesse período, é suspeita de ter cometido uma média de três roubos por semana. Os policiais da delegacia especializada em sequestro-relâmpago investigavam o grupo havia dois meses.

O ponto de encontro da “gangue das loiras” era no bairro da Bela Vista, entre as ruas Manoel Dutra com Doutor Luis Barreto. Era onde que a quadrilha planejava as ações. A polícia acredita que a gangue tenha praticado mais de 50 sequestros-relâmpagos. As outras quatro mulheres suspeitas de fazer parte da gangue também tiveram a prisão preventiva decretada por formação de quadrilha.

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